Existem dois modelos de jetpack (“mochila a jato” em inglês) para voos pessoais, um deles a jato e outro á hélice.

A Bell Rocket Belt é composta de 3 cilindros. O nitrogênio do cilindro central empurra a água oxigenada dos tanques laterais para câmaras com placas de nitrato de samário. Esse metal raro decompõe a água em hidrogênio e vapor de água que são expelidos em alta velocidade formando o jato.

Ao mover os manches para baixo ou para cima o veiculo vai para frente ou para trás. O manche direito controla a potência, e o esquerdo é móvel para todos os lados, controlando a direção do bocal dos tubos propulsores.

O tubo de saída segue o principio físico da abertura de De Laval. Com desenho parecido com o de uma ampulheta esticada, o hidrogênio e o vapor de agua saem mais rapidamente.

A bell rocket belt tem autonomia de voo de até dez minutos, podendo atingir uma altitude de 30 metros e velocidade máxima de 96 km/h.

A Martin Jetpack funciona a partir de um motor dois tempos a gasolina, igual ao das motos populares, com 200 cavalos de potência. Ele movimenta duas hélices na altura dos ombros do piloto.

Para segurar os 114 kg só de equipamento, o Martin Jetpack tem um trem de pouso com um eixo principal e duas hastes retráteis. No caso de falha em grandes altitudes, o veiculo tem um paraquedas militar embutido na traseira que pode ser acionado durante a queda.

O manche direito controla a movimentação dos flaps, para frente e para trás, direcionando a saída de ar. Torce-lo, como em uma moto, acelera ou freia. Já o manche esquerdo faz o aparelho avançar, recuar ou até girar sobre o próprio eixo.

Com uma autonomia de voo de 30 minutos o Martin Jetpack pode chegar a 2438 metros e atingir a velocidade de 101 km/h.

Fonte texto:

Revista “O segredo das maquinas e das industrias”, editora abril. Abril de 2014.