Indústria e Espaço

Indústria – Veículo sem condutor

 

A Volvo anunciou que em 2017 entregará seus primeiros veículos autônomo – ou seja, sem condutores – há cem clientes de Gotemburgo (Suécia) para testes. No ano seguinte, em 2018, a empresa sueca promete que os veículos estarão disponíveis ao público alvo com diversos modelos. Já a montadora Mercedes-Benz já testa as versões sem motorista dos modelos S e E na Califórnia que, segundo o cronograma, estará disponível para compra em 2020. A Nissan também promete lançar sua versão em 2020, contudo, parte da sua tecnologia será lançada em 2016 em que o piloto automático é acionado em vias congestionadas.

Indústria – Braço robótico

 

A indústria automobilística, que foi pioneira a robótica na década de 1960, continua sendo o principal condutor da automação no mundo. Segundo a Federação Internacional de Robótica, o setor respondeu por 70 mil das vendas totais de 179 mil robôs em 2013, um ano recorde de vendas. Um braço robótico flexível e leve da Universal Robots, a companhia dinamarquesa que é uma das maiores fabricantes de robôs colaborativos do mundo, custa de € 20 mil a € 30 mil, número que pode chegar a seis dígitos no caso de um robô industrial. É o que há de mais rentável e eficiente, tanto para as empresas automotivas, quanto para de alimentos, saúde, laboratórios, logística, agricultura e até mesmo a indústria cinematográfica.

Indústria – Impressora 3D

 

A impressão 3D está revolucionando diversos setores da economia, sendo utilizada para criar instrumentos musicais, próteses humanas, chocolates, brinquedos e até casas. Vinte anos depois da sua criação, existem modelos de impressoras – com a versatilidade e rapidez que sempre foi seu objetivo – que podem ser adquiridos por até mil dólares, apenas, se comparado ao inicial. Em um futuro não muito distante, a tecnologia estará disponível para grande parte da população, como a impressora normal, podendo ser utilizada no dia a dia.

Espaço – VLT

 

O Very Large Telescope (VLT) é um conjunto de 4 telescópios principais – com espelhos primários de 8,2 metros de diâmetro cada um – e 4 telescópios auxiliares móveis – espelhos primários de 1,8 metros de diâmetro cada um – que pertencem ao European Southern Observatory (ESO), e situam-se no Observatório Astronómico do Cerro Paranal, no deserto de Atacama, Chile, sendo um dos instrumentos de observação astronômica mais importantes da atualidade. Os telescópios do VLT podem ser utilizados isoladamente, ou então trablhar em conjunto para formar um interferómetro, o Very Large Telescope Interferometer (VLTI). O VLTI permite obter imagens com muito mais detalhe do que um telescópio isoladamente consegue obter.

Espaço – Foguete

Todos os veículos de lançamento são impulsados por foguetes. E o que há de novo para tal tecnologia deverá ser lançado em 2019, de acordo com um tratado feito entre diversas empresas, e o nome do motor será BE-4. Este motor utiliza como combustível oxigênio líquido e gás natural liquefeito, e tem potência de 550 mil libras no nível do mar. O BE-4 poderá ajudar a acabar com a dependência da tecnologia russa utilizada nos foguetes Atlas V, desenvolvidos e operados pela ULA, que usam sistemas de propulsão RD-180, fabricados pela Rússia, na primeira fase do lançamento.

Espaço – Satélites

 

Duas empresas em Portugal estão produzindo uma tecnologia de ponta para o satélite Proba-3, da Agência Espacial Europeia (ESA). Este aparelho – formado por duas partes – que no espaço funcionarão como uma só, vai estudar a coroa solar e será um motor de testes para a próxima geração de satélites. A maior componente do satélite terá 340 quilos, chamando-se coronógrafo, e vai apontar para o Sol. A outra componente, de 200 quilos, será o ocultador e vai tapar o Sol ao coronógrafo. Assim, o aparelho maior pode analisar e medir a coroa solar – a região luminosa em torno do Sol que fica particularmente destacada durante os eclipses. Segundo a Deimos Engenharia (uma das empresas), a previsão de lançamento deste satélite está para 2017.